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Fonte: Daily Mail |
PSG 1-3 Barcelona (Mathieu 82′ a.g.; Neymar 18′ e Suárez 67′,79′)
Quanto ao jogo, o Barcelona, como é habitual, desce cedo assumiu a posse de bola e logo aos 13 minutos Messi esteve perto de marcar. O argentino, à entrada da área, num lance ao seu estilo, com um remate em arco acertou no poste. Os catalães estavam melhor e numa má saída de bola de Rabiot, e com a defesa do PSG algo limitada devido à inferioridade física de Thiago, Messi recebe, em superioridade solta para Neymar e o brasileiro, que fez uma excelente 1.ª parte, não teve problemas em bater Sirigu. Praticamente a seguir, David Luiz, que supostamente ia estar parado um mês, entrou para o lugar de Thiago Silva, e o PSG melhorou. Começou a ter mais bola, Matuidi também apareceu mais no ataque, mas só por uma vez criaram perigo, num lance em que Cavani estava em boa posição para rematar e preferiu passar. Aliás, nas transições foi um pouco essa a imagem dos parisienses, sempre a definirem mal, mesmo quando estavam em superioridade numérica. Na 2.ª parte, o inicio ficou marcado pela lesão de Iniesta (que teve de ser substituído por Xavi), mas depois de uma fase de algum equilíbrio apareceu Suárez para desequilibrar com um bis. No 1.º golo o uruguaio dá uma “cueca” em David Luiz e perante a passividade da defesa do PSG passou por mais 2 elementos e bateu Sirigu. No 2.º voltou a dar um túnel ao ex-Chelsea e isolado meteu a bola no ângulo. O resultado parecia feito, mas o PSG não desistiu, e, depois de Cavani, que se fartou de errar ao nível da recepção e definição, ter desperdiçado um lance de golo, reduziu mesmo o marcador. Van der Wiel rematou à entrada da área e Mathieu desviou para a própria baliza.
Blanc – Pode perder margem com esta derrota, e há muitos treinadores com vontade de comandarem o campeão francês. É certo que as ausências de Verratti, Motta e Ibrahimovic pesam (Thiago Silva e David Luiz também estiveram a “meio gás”), mas perder uma eliminatória logo na 1.ª mão e em casa não se enquadra com as ambições do projecto milionário do PSG.
David Luiz – Caricato a duplicar. Se estava apto para jogar 70 minutos não se percebe como é que foi suplente (até podia ter sido titular a médio defensivo, como na partida frente ao Chelsea). Ainda por cima vai ficar para sempre ligado a esta eliminatória pela maneira como foi humilhado por Suárez no 2.º e 3.º golo do Barcelona.
Neymar – Excelente exibição. Marcou, desequilibrou, foi sempre uma referência no momento ofensivo e demonstrou a Luis Enrique que merece outro estatuto nos catalães.
Luís Suárez – 2015 incrível. “Mordeu” contra o City, frente ao Real e decidiu diante do PSG. O “Canibal” está a ganhar cada vez mais preponderância no Barcelona e voltou à dimensão que tinha no Liverpool.