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| Imagem: Daily Mail |
Destaques:
Atlético de Madrid – Jogo que acaba por ser atípico para a equipa de Simeone, dado que este conjunto já nos habituou a uma grande maturidade competitiva e capacidade de gerir os diversos momentos do jogo, algo que hoje falhou (após empatar a eliminatória antes do primeiro minuto os Colchoneros não podiam sofrer um golo em transição, muito menos deitar tudo por terra no fim do primeiro tempo marcando um auto-golo após um canto e permitindo nova transição após oportunidade de golo desperdiçada). Individualmente, Oblak recuperou nesta eliminatória bastante do crédito que havia perdido frente ao Real Madrid (sem culpas nos golos sofridos e com algumas boas intervenções), sendo que na defesa notou-se a ausência do líder Godín (apesar de Siqueira ter tido mérito no primeiro golo, pela forma como se antecipa a Messi. No meio-campo, foram notória as ausências de Tiago (o seu brilhante sentido táctico leva a que a equipa esteja sempre equilibrada, algo que hoje a sua ausência fez notar mais do que nunca- nunca na Era Simeone o Atlético tinha sido tantas vezes apanhado descompensado) e de Koke. Arda Turan protagonizou um gesto muito feio, numa fase de desespero (veremos que consequências terá). Na frente, Griezmann não foi Neymar (tal como na primeira mão, falhou ocasiões que poderiam ter mudado o curso da eliminatória) e Torres voltou a ganhar alguma confiança na sua procura de regressar ao passado, ao apontar um excelente golo que poderia ter mudado o desfecho da partida.
Barcelona – A época passada os Blaugrana em 6 jogos nunca conseguiram bater os Rojiblancos, este ano, em 3 encontros venceram os 3. Luís Enrique, que chegou a ver o seu lugar em risco após a derrota frente à Real Sociedad, ganhou alguma margem com esta eliminatória (a quebra do Real também ajuda a melhorar o estado anímico Culé), sendo o triplete um cenário ainda possível. A grande notícia desta fase da temporada é o excelente nível de Neymar que, dando sequência aos últimos jogos, esteve muito bem, nomeadamente ao nível da finalização (está cada vez mais decisivo). Numa primeira parte na qual o Barcelona, fugindo ao seu registo habitual, foi muitas vezes uma equipa que criou perigo em transições, Suárez melhorou o seu nível, já que se adapta melhor a esse estilo “á Premier League”, mais vertiginoso (conseguiu contribuir com bons movimentos e com a assistência para o primeiro golo de Neymar). Messi acrescentou a qualidade habitual ao nível do passe e tomada de decisão, sendo que Macherano teve uma noite menos feliz (errou no primeiro golo e teve uma má abordagem no lance que origina o segundo).



