Alemanha 2-2 Gana (Gotze 51´ e Klose 71´; A. Ayew 54´ e Gyan 63´)
Os africanos não tardaram em ameaçar a baliza da Alemanha, com Gyan (por cima) e Atsu (defesa de Neuer) em boa posição para marcar. Os germânicos responderam através dos remates de Kroos e Khedira, mas foi novamente o Gana a aproximar-se com perigo de Neuer (remates de Muntari e Gyan). O segundo tempo começou da melhor maneira, com um golo de Gotze (Muller cruzou para o cabeceamento e joelhada do jogador do Bayern). O golo podia ter afectado os ganeses, contudo, não foi isso que aconteceu. Andre Ayew, após cruzamento de Afful, cabeceou com classe para o 1-1. Pouco tempo depois, foi Asamoah Gyan a dar a volta ao marcador, num excelente remate, após recuperação de bola e assistência de Muntari. O Gana ainda ameaçou com o 1-3, mas falhou no contra-ataque (Jordan Ayew teve soberana oportunidade), enquanto a Alemanha valeu-se de Klose e Schweinsteiger, lançados por Low depois do 1-2. Os alemães chegaram ao empate através de um pontapé de canto, com Howedes a desviar na direcção de Klose, que não perdoou perto da linha de golo. O jogo teve um final frenético, com ambos os conjuntos a ficarem perto da vitória. Muller e Klose desperdiçaram para a Alemanha, enquanto os ganeses voltaram a pecar em situações de superioridade numérica.
Portugal – Se os EUA não fizerem uma gracinha perante a Alemanha, a Portugal basta uma vitória sobre os norte-americanos e um empate perante os ganeses na última jornada. Contudo, este último jogo não se aparenta fácil para Portugal, pois os ganeses apresentam uma frescura física impressionante e elevados níveis de agressividade e intensidade.
Gana – Mais uma boa exibição dos ganeses que não foi premiada com uma vitória. No geral, foi uma excelente prestação do conjunto ganês, intenso, forte tacticamente (soube condicionar bem o jogo alemão) e principalmente com muita frescura física. Faltou foi outro poder de decisão, pois os ganeses tiveram alguns lances em que podiam ter feito manifestamente melhor (por exemplo, perto do final, desperdiçaram de maneira infantil um ataque de 5 para 2). No 1º jogo já tinham demonstrado esta dinâmica, capacidade técnica e capacidade de criar desequilíbrios, perdendo o jogo apenas por manifesta infelicidade (o resultado frente aos EUA não traduziu nada o que se passou em campo). Os destaques individuais vão principalmente para Andre Ayew e Asamoah Gyan que criaram muitos problemas à defensiva alemã (marcaram os golos e ainda desperdiçaram), enquanto no centro da defesa, Boye e Mensah estiveram em bom nível (realizaram alguns cortes importantes). Os dois laterais ofereceram grande profundidade aos flancos (Afful estreou-se a titular no Mundial e fez uma assistência), Atsu começou bem a partida, com a sua velocidade e técnica, enquanto Muntari, que não vai defrontar Portugal (viu o 2º amarelo na competição mesmo em cima do final da partida), foi importante na luta do meio campo (a sua capacidade física é impressionante).