FC Porto 0-0 Zenit
Destaques
Porto – Fica a certeza que os azuis e brancos passam a ser um dos fortes candidatos a vencer a Liga Europa, contudo este resultado tem óbvias consequências desportivas e principalmente financeiras. Em 1º lugar volta a colocar em causa o posto de Vítor Pereira, apesar de esta noite ter mais uma vez provado que é o menos culpado deste desastre. Por outro lado, vai levar a que os portistas tenham de vender em Janeiro (Fernando, Guarín, Alvaro, Rolando, Cebola e Fucile são os principais candidatos).
Zenit – Danny esteve mal e com isso o clube russo não existiu ofensivamente. Valeu à turma de São Petersburgo a excelente exibição do guardião Malafeev, e a solidez dos defesas Criscito, Hubocan e Lombaerts. Este resultado apura os russos para a próxima fase, algo que ambicionam há muito tempo.
Bruno Alves – Voltou a ser suplente e caso mantenha esse estatuto irá ser alvo de críticas do VM se for convocado à selecção. Contudo, também foi a sua entrada que permitiu ao Zenit controlar o período de maior sufoco do Porto.
Hulk – Falhou uma excelente oportunidade (ficou a dúvida se tentou rematar ou passar), mas a sua exibição fica claramente marcado pelo excesso de individualismo e pelas más decisões. Raramente passou por Criscito, optou sempre mal, e com isso prejudicou a sua equipa.
Moutinho – Melhor unidade do Porto. Encheu o campo com a sua presença. E quer ao nível do passe, como da pressão e da recuperação de bola fez uma exibição quase a roçar a perfeição.
Maicon/James – Partida surpreendente do adaptado lateral portista. Anulou Danny, pressionou alto, acabou o jogo a jogar como único central, e apesar de não ter dado profundidade ao seu flanco, cumpriu; já o colombiano foi do 8 ao 80 e do 80 ao 8 por várias vezes. No 2º tempo a jogar a 10/solto, ou seja, na posição que o VM há um ano salienta que rende mais, conseguiu ganhar espaços, desequilibrar, mas finalizou sempre mal, inclusive falhou uma oportunidade de golo flagrante.
Alvaro Pereira/Djalma – O uruguaio deu profundidade, mas faltou sempre uma referência na área. Podia ter definido melhor uma boa oportunidade que dispôs; Por sua vez, o angolano sem ser exuberante acabou por fazer um jogo conseguido. Na 1ª parte foi o elemento ofensivo mais dos azuis e brancos (falhou uma excelente oportunidade logo no inicio da partida), e surpreendeu a sua saída a meio do 2º tempo (já que Hulk estava a ser claramente um elemento a menos).